Conheça um pouco mais Alexandre Santana o grande mestre do vinhos e das ondas potiguares. Seu tempo é dividido entre a Adega São Cristovão, Família e muitas ondas. Grande conhecedor de vinhos e ondas, Alexandre promete grande desempenho e títulos em 2018.
VPM – Como foi o seu início no esporte?
Eu era muito pequeno e tinha que acompanhar minha mãe que levava meu irmão para pegar onda na praia de ponta negra. Eu ficava ali na areia brincando e logo percebi que brincar de pegar onda era melhor rsrsrs. Daí pra virar brincadeira de gente grande foi um pulo. Passei a ir com muita frequência e logo passei a ser o companheiro de caída com meu irmão.
VPM – Prefere competir ou apenas curtir a onda sem maiores responsabilidades por resultado?
Curto demais o mar. Pra mim é uma terapia. Só que depois de velho parece que me entusiasmei pela competição. Não levo muito a sério a competitividade. Mas sempre me cobro e entro pra ganhar. Mas se não der blz. Valeu a pena cair com os parceiros que na maioria são amigos das antigas.
VPM – De um modo geral, você nota alguma diferença entre as ondas de 10 ou 20 anos atrás e as de hoje, aqui no RN?
Não me lembro muito bem. Eu era local de ponta negra no pico da “barraca azul”. Não era muito grande, só que eu gostava muito da linha extensa da onda. Hoje parece não rolar mais como antigamente.
VPM – Existe algum pico que deixou de quebrar e que deixou saudades?
Sim. Faz muita falta o mar da esplanada da redinha onde surfava todo o veraneio.
VPM – Quais as mudanças mais significativas que você vê no estilo e nas manobras de quando você começou até agora?
Hoje temos mais radicalidade e piruetas rsrsrs. Antigamente seria impossível imaginar as manobras feitas hoje. Mesmo assim prefiro o estilo “das antigas” com o drop a frente, mais cavado e colocando mais pressão no Bodyboard.
VPM – Agora vamos falar um pouco das competições. Como você avalia o seu desempenho nas competições em 2017?
A primeira etapa cheguei na final e com um desempenho atípico não me concentrei o suficiente e não deu pra levar. Já na 2ªetapa nos pinheiros as ondas não apareceram para mim. Vacilei e boiei literalmente e apesar de ter chances claras na disputa do campeonato acabei deixando escapar ali e rodei de cara. Se tivesse ido pelo menos até as semifinais acredito que poderia ter me consagrado campeão de 2017. Já a 3ª e última etapa na miami me concentrei um pouco mais, treinei bem, perdi peso e entrei focado na competição. Fui feliz e cheguei a final com grandes nomes do Bodyboard do RN. Como Luís Claudio, Alan Mafra e Paulo Crazy, botei pressão, escolhi as ondas certas e acabei levando o título da etapa. Tava com sangue nos olhos como dizem rsrsrs e executei todas as manobras com muita força em todas as ondas utilizando bem a parede das ondas.
VPM – Quais campeonatos você disputou e quais foram os melhores resultados?
Antes tinha disputado vários mas em nenhum cheguei a final. Somente após virar master conseguir chegar a duas finais.
VPM – Quais são os seus objetivos nas competições em 2018?
Chegar a todas as finais das etapas de 2018 e assim levar o título de 2018.
VPM – Disputará apenas etapas locais ou competirá em outros estados?
Se conseguir ganhar o circuito de 2018 vou concorrer fora sim.
VPM – Quem você destaca como grande atleta no estado e que merece um destaque nacional?
Temos vários atletas com muito talento. Essa molecada nova tá andando muito e com certeza teremos em breve diversos nomes no cenário nacional.
VPM – Quem é casca grossa nas baterias e sempre dá trabalho?
Na minha categoria Luís Claudio sem dúvida é casca grossa.
VPM – Como você vê o bodyboard no RN antes e depois da Liga Master?
Sem dúvida a liga foi muito bom para o nosso esporte resgatando algo que estava morto. Agradecimento especial para Paulo Santos que sempre se empenhou e abraçou o projeto da Liga Master.
VPM – Pra finalizar manda aí o seu recado pra galera
Vão treinando ai que em 2019 estou na M1. Ehhhh!